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House of Cards original da BBC dá pistas para a atual

O post de hoje inaugura a temporada de colaborações de colegas do Estado com o blog. O primeiro é o Pedro Venceslau, que já no dia de nossa estreia veio falar com a Clarice a respeito de House of Cards. Pedro não é um fã comum. Pedro não se contentou com Frank Underwood e foi atrás da produção britânica que originou isso tudo. Aqui o que ele descobriu: dá para tentar adivinhar o futuro de Underwood ao rever os passos de seu par britânico. E é só o primeiro texto dele de muitos por aqui, esperamos.

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Por Clarice Cardoso
Atualização:
 Foto: Estadão

Pedro Venceslau

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Enquanto o noticiário político se arrasta com a novela do  PMDB ameaçando romper com a presidente Dilma Rousseff (PT) e a terceira temporada de House of Cards não chega, vale a pena investir algum tempo ocioso comparando no YouTube as semelhanças e diferenças entre as sagas épicas e os perfis de Frank Underwood e Francis Urquhart.

O primeiro como sabemos é "democrata" e chegou recentemente à Casa Branca na segunda temporada da série exibida do Netflix. O segundo é "conservador" e ascendeu ao cargo de primeiro-ministro da Inglaterra em 1990 poucos meses depois da queda de Margaret Thatcher na série original exibida no Reino Unido pela BBC.

Na versão inglesa, gravada quando o único modelo de celular era um tijolo acessível para pouquíssimos e a internet parecia coisa de ficção científica, a jovem repórter Mattie Storin, do fictício The Chronicle, se apaixona perdidamente pelo ambicioso Urquhart, sua "fonte" secreta. O amor dela era verdadeiro e nasceu da admiração pelo veterano político de quase 60 anos. Depois de conseguir uma sequência de furos de reportagem, porém, ela começa a chegar perto demais das armações maquiavélicas do aspirante a primeiro-ministro. Resultado: é jogada por ele do último andar do prédio do parlamento e morre. Já  Zoe Barns, a repórter perdigueira da versão norte-americana, nunca pareceu ser realmente apaixonada por Frank Underwood. As cenas intímas entre eles eram quase mecânicas -- como se aquilo fosse parte de um acordo de confidencialidade. Em tempo: as morte de Zoe (jogada por Underwood nos trilhos do metrô) e de Mattie guardam algo em comum: são absolutamente inverossímeis. Nem precisaria do CSI para chegar aos culpados.

A versão inglesa contou com três sequências. Depois de House of Cards, em 1990, veio To Play the King. Quem assistir às quatro temporadas da série britânica pode reunir algumas pistas para a sequência da saga de Underwood. Francis, agora primeiro ministro, passa a ser chantageado por alguém que encontrou fitas gravadas por Mattie e que o incriminam. Em 1993, a sequência final atende pelo nome The Final Cut e foi feita em 1995. Todas estão disponíveis com legenda em espanhol no YouTube. Veja a seguir.

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