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Promotoria pede compartilhamento de quebra de sigilo de Marinho

Setor do MP que rastreia evolução patrimonial de conselheiro do TCE/SP quer acesso a dados bancários

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Por Fausto Macedo
Atualização:

O Ministério Público pediu à Justiça compartilhamento da quebra do sigilo bancário e fiscal do conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo.

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O conselheiro teve seu sigilo bancário quebrado pela Justiça em 2010, em uma investigação da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social do Ministério Público, que apura seu suposto envolvimento com o caso Alstom - escândalo de pagamento de propinas no setor de energia no governo Mário Covas (PSDB), em 1998.

O pedido de compartilhamento foi realizado por promotores da mesma Promotoria que investiga Marinho no caso Alstom. Essa nova solicitação, contudo, tem como objetivo a apuração sobre a evolução patrimonial do ex-chefe da Casa Civil do governo Mário Covas (PSDB).

A investigação patrimonial é uma das várias frentes na qual a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social, braço do Ministério Público que investiga improbidade e enriquecimento ilícito de agentes públicos, atua contra Marinho. Em outra delas foi requerido o afastamento cautelar do conselheiro.

O conselheiro está sob suspeita de ter recebido US$ 2,7 milhões em propinas da Alstom - multinacional francesa contratada pela Eletropaulo, antiga estatal de energia, na década de 1990.

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 Foto: Divulgação

Ele é dono de imóveis muito valorizados. Uma casa em Ubatuba, no litoral Norte, está avaliada em R$ 7 milhões. Marinho colocou à venda esse imóvel. Também é dono de uma ilha em Paraty, Rio.

 

 

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