O mercado brasileiro de livros infantis e juvenis se sofisticou. Se a década de 80 foi marcada pelo boom da literatura para este público no Brasil, a de 90, pelo incremento da qualidade, agora vivemos uma ampliação desse mercado. Em 2010, dos 492 milhões de exemplares produzidos no Brasil, 26,5 milhões (5,38%) foram de livros infantis e 43,7 milhões (8,89%) de juvenis. Os números são expressivos se considerarmos que quase metade da produção é de didáticos, segundo dados da Câmara Brasileira do Livro (CBL).
Vivemos também um crescente interesse dos pais - e das crianças - pelo assunto. Nos fins de semana, as livrarias vivem cheias de meninos e meninas ávidos por novidades. Oferecem contação de histórias e uma série de atividades em que o foco é o livro. Autores desconhecidos dividem as prateleiras com os renomados, com edições igualmente caprichosas. Além dos livros tradicionais, há aqueles com uma infinidade de atrativos: uns contam histórias apenas com imagens, outros são interativos, têm pop-up, há os livros-brinquedos, com textura, música, cheiro!
O Estante de Letrinhas nasce neste cenário. A ideia é aproximar ainda mais pais, educadores, professores e interessados em geral da literatura infantil e juvenil. Apresentar lançamentos, ouvir autores e ilustradores de livros, reunir obras que abordam assuntos pertinentes às crianças (como medo de lobo, a relação com os pais, morte, separação, etc), mostrar como incentivar a leitura, experiências desenvolvidas nas escolas e atividades promovidas por livrarias e bibliotecas.
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