Eu, por exemplo, pude acompanhar a cobertura sobre o apagão graças às ondas do AM 700 da Rádio Eldorado que chegavam ao celular. O caso ilustra bem a importância do rádio como meio de comunicação e destaca toda a agilidade que possui em transmitir a notícia. Essa foi uma das discussões que os 30 focas tiveram na manhã desta quinta-feira, 8, com a editora- chefe da Rádio Estadão/ESPN, Filomena Salemme.
Além de falar sobre a estrutura da emissora, "Filó" destacou a mudança pela qual a rádio passou em março deste ano, vinculando-se fortemente ao conteúdo do jornal O Estado de S. Paulo e expandindo a cobertura esportiva por meio da parceria com a ESPN - e eis que surgiu a Estadão/ESPN.
Perguntas não faltaram. Temas como a linguagem utilizada pelo veículo, o modo de agir com entrevistados ao vivo, as funções existentes dentro de uma emissora, os números da audiência e as questões envolvendo o rádio digital foram comentados por Filomena.
Muito além disso, contudo, a editora-chefe da Estadão/ESPN convenceu a todos de que o rádio continua firme e forte como um importante meio de comunicação. Mas fez um alerta: quem passar pela redação corre o risco de se apaixonar pelo trabalho da emissora. Se for assim, imagino que os focas vão querer passar por esse risco.
José Roberto Gomes, 22 anos, cursa o último ano de Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero