No Curso, não é diferente. Estamos sendo avaliados constantemente pelos professores que nos passam os exercícios de apuração e temos prazos para enviar os textos. Ou seja, não há como fugir do deadline.
Desde o início do Curso participamos de algumas entrevistas coletivas. A última aconteceu na manhã de segunda-feira. Os focas entrevistaram o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega. Já sabíamos que seria necessário escrever uma matéria sobre a coletiva. A surpresa veio quando, momentos antes de o entrevistado chegar, o professor Luiz Carlos Ramos nos informou que teríamos até as 13h para entregar o texto, ou seja, era preciso escrever tudo em pouco menos de duas horas.
Depois do início dramático deste post - onde o deadline foi comparado metaforicamente a uma linha de tiro - alguns leitores devem estar imaginando as reações na sala dos focas: gritos apavorados, desespero, apreensão, barganha por mais alguns minutos no prazo. Errado. No fim da entrevista dava para ouvir os dedos digitando nervosamente, é verdade.
Mas a agilidade exigida fez com que não perdêssemos o foco. É bem provável que a maioria deixasse para escrever o texto na última hora caso o prazo fosse maior. Eu, pelo menos, faço isso com uma frequência maior do que gostaria.
O fato é que nós precisamos do deadline. É claro que essa, como toda regra, não se aplica a qualquer tipo de texto ou apuração, há casos em que é essencial ter tempo e calma para escrever. Mas a pressão dos prazos é necessária e garante que o jornal saia todos os dias.
Agora, por exemplo, restam poucos minutos para eu enviar este post e assegurar que ele seja publicado na data prevista, sem atrasos. Nada como o deadline.
Mariana Niederauer, de 22 anos, é formada em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB)