Os dados publicados foram coletados desde a década de 1980 em fontes como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ).
A navegação pela página traz logo de cara um dado curioso. Dos 9.477 veículos, a maioria não é jornal, nem emissoras de televisão ou rádios FM. Com 2,4 mil unidades, as rádios comunitárias são mais de um quarto dos veículos de comunicação no Brasil.
Com isso, podemos tirar a conclusão de que mesmo com a formação de grupos nacionais, portais, tablets, smartphones e afins, a mídia de alcance local ainda tem grande relevância.
Por isso, em um mercado de trabalho competitivo, a receita das rádios comunitárias pode ajudar a criar um diferencial para os demais veículos de comunicação. Relação próxima com o público, empatia, interatividade, possibilidade de participação e conhecimento de quem é a sua audiência são chaves importantes para se diferenciar.
Ciro Campos, de 23 anos, é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)