Mas existe uma curiosidade por trás desse nome. Nos arquivos da Secretaria de Habitação da Prefeitura de São Paulo, não há nenhum decreto de denominação oficial da praça. "Praça da Árvore", portanto, é apenas seu nome popular. Vale lembrar que isso não significa que o nome não seja aceito. Afinal, há placas e indicações em mapas com o nome "Praça da Árvore".
Bem, já que o tal decreto não existe, qualquer vereador poderia elaborar um projeto de lei para homenagear um amigo ou um correligionário batizando a praça com seu nome? Não. De acordo com a legislação municipal que cuida da denominação e alteração dos nomes de vias, a Praça da Árvore é um caso de "denominação consagrada tradicionalmente". Por isso, não pode ser aceita qualquer denominação diferente do nome consagrado.
É na Praça da Árvore que fica a estação de metrô de mesmo nome. Foi uma das primeiras a ser inaugurada, no dia 14 de setembro de 1974. A estação, que faz parte da Linha 1 (azul), tem 6.225 m² e capacidade para 20 mil passageiros por hora. É a segunda menos movimentada da linha azul, com 23.163 por dia (média do mês de agosto). Perde apenas para a estação São Judas, com 22.212 passageiros.
(Com colaboração de Karina Trevizan)