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Estudo mostra que orangotango é mais preguiçoso que bicho preguiça

Orangotangos gastam menos energia que qualquer outro mamífero, incluindo os seres humanos sedentários.

Por taniager
Atualização:

Orangotangos que vivem fora ou dentro de seus habitats gastam menos energia que qualquer outro mamífero eutheriano (mamífero placentário) já avaliado, incluindo os seres humanos sedentários. Esta é a conclusão de um estudo realizado por equipe de pesquisadores da Universidade de Washington e publicado ontem no Proceedings of the National Academy of Sciences.

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Embora os orangotangos tenham massa corporal nada desprezível, a taxa extremamente baixa de consumo de energia destes animais é coerente com o crescimento lento e a baixa taxa de reprodução.

O professor de antropologia, líder da equipe de pesquisadores, Herman Pontzer explica que esta economia de energia pode ter sido resultado de uma resposta evolutiva à escassez de alimentos grave nas florestas tropicais do Sudeste Asiático nativas do Orangotango. As florestas tropicais de Bornéu e Sumatra são ambientes altamente aleatórios, que muitas vezes experimentam quedas na disponibilidade de fruta madura, da qual orangotangos dependem.

Em decorrência da frequente escassez das frutas, os orangotangos se adaptaram ao longo do tempo, tornando-se especialistas em baixo consumo de energia. Assim, eles diminuíram suas necessidades diárias de energia para evitar a fome em tempos de fontes parcas de alimentos.

Pontzer acredita que esta pesquisa também pode lançar luz sobre a evolução da utilização de energia em outros primatas, bem como seres humanos caçadores.

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