Para chegar a estas conclusões, a equipe comparou bebês que tinham sido amamentados com bebês que não foram amamentados, mas que eram semelhantes ao demais em outros aspectos. Os resultados de provas de leitura, escrita e matemática realizadas com crianças entre cinco, sete, 11 e 14 anos, revelaram uma diferença significativa entre as que tinham se alimentado de leite materno.
Como a amamentação é mais provável de ser praticada por mães de classes sociais mais elevadas - com uma média de QI mais elevada -, os pesquisadores procuraram saber se a relação entre o aleitamento e o desenvolvimento do cérebro tinha relação com isso. O estudo demonstra que há realmente um efeito causal da amamentação, independente do status sócio-econômico das famílias.
De acordo com os pesquisadores, a amamentação tem um efeito significativo nos resultados cognitivos das crianças especialmente em línguas e matemática. É possível que este efeito continue após a escola secundária e tenda a crescer ao longo dos anos.