14 mortes
já foram registradas na temporada de chuvas e enxurradas que já duram dois meses em São Paulo. É o dobro das mortes ocorridas no desabamento da obra do Metrô, em Pinheiros, em janeiro de 2007, quando 7 pessoas perderam a vida.
A chuvarada encharca o solo, revela as falhas nas defesas da cidade e mostra como os administradores públicos fracassam nas tarefas de gerenciar o equipamento existente e de usar os orçamentos (de R$ 28 bilhões em 2010) para criar alternativas de conforto na metrópole, maneiras de tentar evitar a perda de vidas por ocupação equivocada de encostas e várzeas ou drenagem de menos quando há chuvas demais.
Todos esses problemas têm diagnósticos conhecidos, estudados, cujas propostas de solução costumam ser propagandeadas nas vésperas de eleição.
De acordo com o estadao.com.br, as chuvas já provocaram a morte de 72 pessoas no estado, mais da metade por deslizamentos de terra.
Levantamento fechado no último dia 30, a partir de 1º de dezembro, confirmava 12 mortes na Capital e 68 no estado todo. De lá para cá, mais mortes no Interior e, na tarde/noite desta quarta-feira, 3, na Capital, mais uma tempestade desceu sobre a cidade, principalmente nas regiões norte e leste.
Morreram um homem de 74 anos, atingido por uma árvore quando estava no carro, na Vila Maria, e um outro, jovem, boliviano, atingido por um raio, no Pari.