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Vida dura

A vida não está fácil para os uruguaios no Pacaembu. Do lado de fora, os torcedores do Peñarol - cerca de 2,5 mil - sofrem com as pedradas dos santistas. Entre os jornalistas do país vizinho, o descaso é o maior problema.

Por Kivia Costa
Atualização:

Com apenas 24 lugares para repórteres de imprensa escrita, os uruguaios acabaram sem bancadas para posicionar seus computadores. Pior, sem internet sem fio, eles ainda sofrem para ter conexão.

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Na despedida de Ronaldo da seleção brasileira, há 15 dias, uma estrutura para cerca de 300 jornalistas foi montada, o que garantiu conforto a todos. Hoje, porém, o Santos e o Brasil mostraram que não pensam na imprensa.

Nada foi organizado para jornalistas. Todos estão se acotovelando, até mesmo brasileiros, brigando por ao menos uma cadeira. Para piorar, funcionários da Federação Paulista de Futebol que deveriam organizar o setor, ainda queriam desalojar os uruguaios.

Um tumulto se iniciou e eles acabaram liberados para ficar na vexatória sala de imprensa a céu aberto, ao lado dos torcedores.

"E ainda querem fazer Copa aqui no Brasil. Isso aqui é uma vergonha", protestou um dos cerca de 50 uruguaios presentes ao Pacaembu.

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A queda de energia nas cabines fechou o pacote de vexames. / BRUNO DEIRO, DANIEL AKSTEIN BATISTA E FÁBIO HECICO

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