Um técnico interino por outro? Calma, torcedor são-paulino. Não é bem assim. Milton Cruz sempre deixou claro que não é a sua ficar à beira do campo comandando os jogadores. Ainda sem um nome de peso que agrade à diretoria, Sérgio Baresi, campeão da Copa São Paulo deste ano, assume o time. E aí, o futebol brasileiro sabe como é: se vencer, vai ficando, ficando... E, de repente, vira o treinador de vez.
Sem puxar muito pela memória, tal expediente aconteceu com Jorginho (Palmeiras), Andrade e Rogério Lourenço (ambos no Flamengo). Esses profissionais, em princípio esquecidos nas categorias de base, são as soluções mais rápidas e eficazes quando o assunto é renovação. Os jogadores mais jovens, por exemplo, adoram.
Mas não se pode jogar toda a conta na "boa renovação". A situação do São Paulo, especificamente, escancara o planejamento - ou melhor, a falta dele. Desde antes da eliminação da Copa Libertadores e a consequente queda de Ricardo Gomes, o clube procurava um treinador. Não encontrou e pode até não encontrar. Resta esperar os resultados de Sérgio Baresi.
Pesquisa feita aqui mesmo no Bate-Pronto mostrou que Sérgio Baresi estava longe de ser o preferido. Ele ficou com apenas 3% dos votos. Campeão Mundial em 2005, Paulo Autuori ganhou com 28%.
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