Galvão Bueno fez editorial contra a expulsão de Felipe Melo, contra a falta de opções no banco de reservas. Tudo isso já se sabia desde a convocação. O que espantou foi o tamanho do desequilíbrio emocional do time após sofrer o primeiro gol holandês. Afinal, são todos experientes, consagrados, quase todos jogam na Europa, estão acostumados à pressão.
A Holanda jogou um futebol nota 7, no máximo. Poderia ter se desesperado ao final do primeiro tempo, mas optou por mexer com os nervos dos brasileiros. Provocou, catimbou, enervou. E não adianta culpar Mick Jagger, que estava no estádio com o filho Lucas, o menino vestido com a camisa da seleção. Nem Johann Cruyff, que cantou a bola e não desperdiçou seu dinheiro para ver Dunga esmurrando o banco de reservas.