Saiu, voltou alguns anos depois, e lá se vão quatro anos de sua volta, e pouco fez pelo time.
Vive machucado, suspenso. É raro poder contar com ele.
Mesmo assim, parte significativa da torcida do Palmeiras ainda o idolatra.
Por quê?
Não sou sociólogo, psicólogo, antropólogo ou qualquer outro "ólogo'', mas tenho minha tese.
O Palmeiras anda em baixa não é de hoje e, nesses momentos, ídolos e jogadores que tenham boa técnica e habilidade seduzem facilmente o sedento torcedor.
Além disso, o palmeirense, como de resto os torcedores dequalquer clube, têm o hábito de achar que o jogador que voltou é o mesmo que saiu (e normalmente saiu em alta).
E, com raríssimas exceções, não é isso que acontece.
Valdívia tem atrapalhado o Palmeira muito mais do que ajudado.
Na quarta-feira ele simplesmente reduziu quase a zero a possibilidade do time virar o jogo com o Flamengo ao ser expulso de maneira infantil e irresponsável.
É verdade que o time deve o empate a ele.
No entanto, não adianta tirar o leite e derramar o balde.
O Palmeiras voltou à zona do rebaixamento graças a Valdivia.
O engraçado é que horas antes do jogo Brunoro, homem forte do futebol do Palmeiras (quer dizer, hoje não tão forte assim), deu entrevista afagando Valdivia, desculpando todos os seus atos e problemas.
É um erro fazer isso sob qualquer argumento.
Valdivia temde ser tirado da zona de conforto. Precisa ser cobrado (CIVILIZADAMENTE, É CLARO!).
Tem obrigação de contribuir para tentar evitar que o time vá novamente para o segunda divisão.
Até porque vai ser difícil o Palmeiras livrar-se dele por enquant0 (na minha opinião, deve fazê-lo assim que for possível, virar essa página assim que der).
Então que cumpra sua obrigação, que é trabalhar, esforçar-se.
No mínimo para justificar o salário e mostrar respeito e gratidão pelo carinho que o torcedor tem com ele.