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Do cabinet portrait ao carte-de-visite

Até o começo do século 20 persistiam no Brasil, principalmente em estúdios de fotógrafos estabelecidos fora do Rio de Janeiro, então capital do País, modelos europeus típicos das últimas décadas do século 19, ainda muito influenciados pela pintura. Era o caso do cabinet portrait. Geralmente com formato de 11 por 17 centímetros, ele costumava apresentar o(s) retratado(s) de corpo inteiro no cenário.  

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Por Redação
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 Foto: Estadão

Já o carte-de-visite era uma pequena foto colada sobre um retângulo de papelão rígido do tamanho de um cartão de visita. Emoldurado por desenhos de flores e arabescos, fez na França a fortuna de seu inventor - André Adolphe Eugène Disdéri (1819-1889) - e se espalhou pelo mundo.

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Além de baratearem muito o custo do retrato, esses formatos-padrão facilitavam a distribuição para amigos e parentes e logo fizeram com que suas fotos virassem objetos de colecionador. E valia não só montar acervos com imagens de personagens anônimos como também com personalidades, artistas e integrantes da família real.

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