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Reclamações contra consórcios aumentam

do Jornal da Tarde

Por Marcelo Moreira
Atualização:

As reclamações envolvendo consórcios de qualquer natureza aumentaram no ranking do Banco Central (BC). De janeiro a novembro deste ano foram 771 queixas. Na comparação com o mesmo período do de 2010, quando foram registradas 489 reclamações, a alta é de 57,6%. Entre as principais causas de insatisfação estão o atendimento inadequado e a liberação do crédito.

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Já no Procon, foram registrados de janeiro a setembro 1.125 atendimentos relacionados a problemas com consórcios. Os atendimentos se referem a orientações, atendimento inicial e queixas. Por isso, é importante contratar administradoras autorizadas pelo BC antes de fechar negócio. Consulte as empresas autorizadas em www.bcb.gov.br. Acesse o link "Cidadão" e, em seguida, "Consórcios". Outra orientação é ler com atenção o contrato.

"O consumidor não deve acreditar em promessas verbais e buscar entender bem o funcionamento do sistema, como sorteios, lances e prazos", diz o presidente executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), Paulo Roberto Rossi.

O sistema de consórcios tem 4,4 milhões de participantes e cresce a cada mês. A modalidade mais recente, a de serviços, é um dos destaques quando se trata de novos adeptos.

Criada em fevereiro de 2009, o consórcio de serviços possibilita o pagamento de festas, eventos, saúde, estética, educação e viagens, por exemplo. Só de janeiro a setembro, o número de participantes cresceu 173,5% passando de 4.754 em 2010 para 13 mil em 2011. No mesmo período, as vendas de novas cotas subiram 215,7% - de 3.912 para 12.350 cotas.

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Em geral, o prazo médio para a modalidade é de 33 meses, com taxa média de 0,5% ao mês. O valor do crédito varia de R$ 1.295 a R$ 24 mil, mas a maior parte está na faixa de R$ 6 mil a R$ 8 mil.

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